sábado, 22 de novembro de 2008

Para brindar com pisco

Fico com seu cheiro, e como que embalada pelo meu presságio,
descanso no conforto da sua poesia. Me diz que não sou
estranha, conhece a textura da minha pele e sorri encantado
numa canção. Será que estávamos então combinados? Fala da
liberdade do meu espírito e me mostra os sons do seu. Acha
que vim de outro planeta. Não falo de mim, deixo que
orquestre o encontro. Escuto e observo. Tento compreender a
riqueza daquela horita. Leio seu corpo. Fotografa o meu.
Pára para devaneiar na luz que reflete nas minhas costas.
Entrelaces de pernas, um som andino vem da sala. Só há
presente. Tudo é estranhamente conhecido. Tudo é
estranhamente bonito...

2 comentários:

Débora Cecília disse...

que bonito diria ele ao ler isso...

cela. disse...

corrigindo débora. ele diria: MUI bonito