terça-feira, 25 de novembro de 2008

Lembro da sua voz falando de mim, fazendo-me rir, seus olhos me construindo a imagem. Transforma-me. Pinta-me como a um pavão e me traz um suspiro. Lembro dos seus dedos e da sua força em mim. Canta-me um caminho. Insiste em mudar-me de planeta. Cuida da minha gripe como que cuidando, sem se dar por isso, da minha frieza. Já não sinto medo.
Que me importa se amanhã nada existe mais? Que me importa se os ventos levam os nossos olhares para outras direções? Que me importa se estranho é o meu jeito de amar?

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