sábado, 4 de outubro de 2008

Frio que entra nos ossos e assombra minha carência... pede um calor de você, que assim como chega se vai. De tarde, você se mistura com as cores do outono e a gente sorri, porque não há mais tempo nesse mundo. De noite, o calor dos lençóis dá lugar ao convite à solidão calendária. E eu olho para mim com olhar de névoa fria, e me sinto gelando. Olho ao redor: escuridão e seu cheiro. Amanhã, serei só eu novamente, inteira, sempre buscando.

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