segunda-feira, 9 de julho de 2007

De nada vale ser
Em nada se esconde a dureza
Pura poesia
Poeira de vento
Tudo aqui dentro
Completo vazio
Ausência de sentidos
Aonde sentimentos?
Mentir ser quem é?
Ser o que se finge?
Inteira, metade, fardo, real
Nada novo na realidade
Coisas escusas
Ébrio amanhecer
Pés descalços
Cabeça transbordante
Transbordando de um vazio sem limites
Infinitamente sem precedentes
Ao achar que tudo era como antes
Encontrar a inexistência de conforto
Daí a dureza
Daí a poeira
Sombras de espelhos
Em nada o nexo
Só dormência
E a latência de sonhos espalhados no chão
Escondidos em algum colchão
Muitos, talvez
Servir e sentir a presença do não
Nada ser
Ser o que se cria
Apenas poesia
Apenas nada
Apenas vazio
Apenas...

Um comentário:

Unknown disse...

Transbordando de um vazio sem limites [...] é, tenho me sentido assim tb!